jaria Original Bier, na cidade de Pelotas, junto com as bandas The Wise, Spartacus e a anfitriã local a
banda ATTRO.
O amigo,colaborador,escritor e letrista da Epitaph, Dênis Winston, fez uma incrível resenha do
show da Epitaph, descrevendo com detalhes aquela noite muito fria mas memorável de 2002.
"Epitaph, metal quente para
derreter o frio.
Você viajaria quase quatro horas sob um frio intenso para
assistir a um show de heavy metal? Você rodaria faminto atrás de um lugar para
jantar para acabar caindo em um rodízio de pizza onde, em cada duas fatias, uma
era de coração, levando a crer que as galinhas da cidade devem sofrer de algum
problema cardíaco? Muitos de nós, bravos e fiéis seguidores do metal, fizemos
isso. Gelados, mal alimentados e tomando cerveja ruim aguardamos a performance
do Epitaph no Dia Mundial do Rock. A banda abriu com “Remote Control” (presente
na coletânea Rock Soldiers – Volume 6) sua marca registrada, começando de forma
acelerada para derreter o frio. O “frontman” Joe F. Louder, com sua maneira
própria de interagir com o público, agitava a pequena, mas participativa
galera. Mesmo enfrentando a problemática mixagem da mesa de som, Marcelo na
guitarra, Alexandre no baixo e César na bateria construíram um som pesado e
moderno produzindo um heavy metal com um agressivo tempero trash. Além de
canções conhecidas, como “Tales of Sinners” e “Road of Fire”, a banda também
apresentou duas composições novas: “Wrong Choice” e “Waiting your death”. O
Epitaph também agitou a galera com dois covers muito bem escolhidos: O primeiro
foi “Ressurection”, do álbum solo de mesmo nome de Rob Halford. Em
“Ressurection” destacou-se o desempenho de Louder no vocal, uma verdadeira
homenagem ao mestre Halford. O segundo cover foi a clássica “Behind the Walls
of Sleep” do “Black Sabbath”, onde o instrumental da banda fez uma lisérgica
viagem no tempo revivendo a sonoridade dos anos 70. A apresentação do Epitaph
comemorou o Dia Mundial do Rock com o bom e quente metal. Voltamos satisfeitos.
E, para ser sincero, depois do quinto copo, a cerveja já não parecia tão
ruim."
Dênis
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